O cuidado pastoral da família regularmente constituída significa, em concreto, o empenho de todos os membros da comunidade eclesial local em ajudar o casal a descobrir e a viver a sua nova vocação e missão. Para que a família se transforme mais numa verdadeira comunidade de amor, é necessário que todos os membros sejam ajudados e preparados para as responsabilidades próprias diante dos novos problemas que se apresentam para o serviço recíproco e para a participação ativa na vida da família.
Acompanhar os esposos, para ajudá-los a crescerem na fé e aprofundar-se no mistério do matrimônio cristão. Assim, serão ajudados a ser felizes, ensinando-lhes a cultivar o amor, a entrar em diálogo, a trocar delicadezas e atenções, a centrar no lar todos os interesses da vida.
O setor Pós-matrimonial deverá desenvolver um trabalho buscando o entrosamento com a equipe do batismo (pais e padrinhos), grupos de terceira idade, grupos de crisma (pais de crismandos) para melhor atender as necessidades de cada família. Dentro deste setor, poderão ser desenvolvidos:
Atendimento a grupos familiares (jovens recém-casados, casados há mais tempo, grupos de reflexão para a educação dos filhos, etc);
Atendimento aos pais que pedem o batismo e crisma dos filhos;
Atendimento a dias de retiro ou dia de retiro com casais;
Atendimento e assistência aos pais e padrinhos dos noivos.
Na ação pastoral para com as famílias, a Igreja deverá prestar uma atenção especial para educá-las, a viver responsavelmente o amor conjugal em relação, com as exigências de comunhão e de serviço à vida, como também a conciliar a intimidade da vida de casa com a obra comum e generosa de edificar a Igreja e a sociedade humana.
“A força e o vigor da instituição matrimonial e familiar se evidenciam igualmente: as profundas mudanças sociais contemporâneas, não obstante as dificuldades a que dão origem, manifestam muitas vezes, de várias maneiras, a verdadeira índole dessa instituição” (Gaudium et Spes 47).
“A família recebeu diretamente de Deus a missão de ser célula primeira e vital da sociedade” (Apostolican Actuositatem – Apostolado Leigo 11,3).
“A família é a primeira escola das virtudes sociais necessárias às demais sociedades... É aí que os filhos fazem a primeira experiência de uma sã sociedade humana... É através dela que os filhos vão sendo introduzidos gradativamente na sociedade civil e na Igreja” (Gaudium et Spes 3).